Juntamente com a nossa turma de Geologia sábado último fui conhecer as Formações Marinhas da Bacia Sedimentar do Paraná ao longo da BR470 em Santa Catarina. Já em sala de aula antes de saírmos, revíamos que há 270 milhões de anos, quando os continentes ainda estavam unidos e próximos do Pólo Sul (Pangéia) existia uma cadeia de montanhas entre o continente Sul-Americano e Africano formada pelo choque destes dois continentes. Tal cadeia de montanhas, onde hoje é a Serra do Mar no litoral brasileiro a leste, e as montanhas do Paraguai a oeste, delimitavam um mar interno raso de bacia intercratônica (com rochas duras e antigas) e de plataforma com aproximadamente 200-300m até 5.000m de profundidade que ali surgiu após degelo de certa era glacial. O sul de SC onde hoje se encontra Torres e o Estuário da Prata eram entradas para esse mar. Nosso planeta sofreu graves modificações durante as eras glaciais, e como as placas tectônicas ainda se movem até hoje. Ainda está tudo registrado nas rochas de nosso solo...
Durante o intervalo de tempo compreendido entre o Neocarbonífero e o Eotriássico o Brasil e a África eram mais que simples vizinhas: suas províncias basálticas continentais (PBC) era uma terra única. Como resultado da ruptura do Godwana os continentes hoje estão separados pelo Atlântico. Durante nossa saída de campo sábado passado nosso querido professor Sérgio Borges nos mostrou vestígios desta verdade pelas serras do interior de SC.
A PBC Paraná-Entendeka está dividida em duas partes: uma encontra-se na Namíbia (África) e a outra, quase sua totalidade, na América do Sul com a denominação de Formação Serra Geral. (WHITE, 1908 - Comissão de Estudos das Minas de Carvão de Pedra do Brazil).
A ciência da sedimentologia ocupa-se com o estudo dos depósitos sedimentares e das suas origens. Os sedimentólogos estudam inúmeras feições apresentadas nas rochas que podem indicar os ambientes que existiam no local no passado e assim entender os ambientes atuais.
Mapa esquemático mostrando localização dos platôs de rochas ácidas da Província Magmática do Paraná - Etendeka, segundo informações de Bellieni et al. (1983, 1986b), Milner (1988); Duncan et al. (1989), Alberti et al. (1992), Stewart et al. (1996), Marzoli et al. (1999) e Nardy et al. (2002). Legenda: 1 – derrames de lava; 2 – Ácidas do Tipo Chapecó (ATC); 3 - Ácidas do Tipo Palmas (ATP); a – Ácidas da região de Tafelberg (equivalente ATP), b – Ácidas da região de Sarusas (equivalente ATC); c - Ácidas da Bacia da Namibe (equivalente ATC); d - Ácidas da Bacia de Kwanza (equivalente ATC).
O Grupo nota 10 e o mestre... mas...E a Ana? Está faltando a Ana...
Visitamos no mesmo sábado os Afloramentos da...
1 Formação Rio do Sul
2 Formação Rio do Sul - Varvitos
3 Formação Rio Bonito
4 Formação Serra Alta
5 Formação Serra Geral - Sill de diabásio
6 Formação Teresina
7 Formação Rio do Rastro
O que é, o que é? Era líquido, metamorfizava por contato tudo que encontrava pela frente e tem um monte debaixo do solo de SC???
Pois aqui é uma amostra do magma litificado que encontramos na última pedreira que visitamos.
Onde então era um vasto ambiente marinho no interior do Brasil, nossas placas tectônicas sofreram com era glacial, forte vulcanismo, isostasia, intemperismo... e o que vemos aflorado em superfície hoje é a prova da história de que nosso solo é vivo e ainda está em constante transformação.
Pois aqui é uma amostra do magma litificado que encontramos na última pedreira que visitamos.
Onde então era um vasto ambiente marinho no interior do Brasil, nossas placas tectônicas sofreram com era glacial, forte vulcanismo, isostasia, intemperismo... e o que vemos aflorado em superfície hoje é a prova da história de que nosso solo é vivo e ainda está em constante transformação.
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