sábado, 24 de março de 2012

Primeira saída de Campo, Penha - SC

ComO ELeS CoSTuMaM fALaR, É nÓIs... 


Primeira saída de campo: Penha, SC

Visita ao Centro Experimental de Maricultura, Núcleo de Ensino Permanente da Univali ligado ao Centro de Ciências Tecnológicas da Terra e do Mar (CTTMar),  no município de Penha, litoral catarinense. O Centro é um ícone nacional destacando o projeto como de ponta e colocando o Estado de SC em segundo lugar no Brasil (com a cidade de Penha em terceiro lugar no Brasil) na produção de moluscos e maricultura desde a década de 90. Os produtos e serviços desenvolvidos pela instituição junto às comunidades de maricultores e pescadores artesanais de Penha impulsionaram a produção de moluscos em mais de 90% desde sua fundação.

Tanque no mar com robalo na engorda, perto das long-lines dos moluscos. 






Praia do Trapiche, Penha -SC















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Em solo firme 
nosso Professor
de Zoologia dos Invertebrados Adriano Marenzi nos mostra a zonação vertical 
de uma poça 
de maré onde podemos facilmente verificar a linha de algas, 
a de craca, a dos mexilhões e dos caramujos logo acima, se adequando à linha de maré da região.

Praia da Saudade, Penha

Resp. Técnico Jeferson explicando as fases da Algocultura
Balsa de manejo. Ao fundo long-lines de moluscos
Fonte: http://www.aoceano.org.br/newsletter/013/03a.jpg 

Robalo
Fonte: http://ecopesca.net.br/blog/wp-content/uploads/2009/03/robalo-tecnica.jpg





sexta-feira, 23 de março de 2012

DORSAL MESO-OCEÂNICA NA ISLÂNDIA


FONTE:
http://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/2884-mergulhador-fotografa-placas-tectonicas-na-islandia#foto-56805

MERGULHADOR FOTOGRAFA PLACAS TECTÔNICAS NA ISLÂNDIA... BELÍSSIMAS FOTOS!
Fotógrafo e outros mergulhadores desceram cerca de 24 metros na fenda entre as placas, para fotografar vales, vulcões e fontes termais criadas pela falha geológica. Mas alguns cânions, como o Silfra (foto), chegam a ter 60 metros de profundidade Leia Mais
O fotógrafo, especializado em imagens submarinas, diz que os vales entre as placas tectônicas na Islândia têm as águas mais claras em que ele já mergulhou. Na imagem, um dos mergulhadores da expedição entra no cânion Silfra
O fotógrafo, especializado em imagens submarinas, diz que os vales entre as placas tectônicas na Islândia têm as águas mais claras em que ele já mergulhou. Na imagem, um dos mergulhadores da expedição entra no cânion Silfra Leia Mais
Fotógrafo e outros mergulhadores desceram cerca de 24 metros na fenda entre as placas, para fotografar vales, vulcões e fontes termais criadas pela falha geológica. Mas alguns cânions, como o Silfra (foto), chegam a ter 60 metros de profundidade
As placas tectônicas se distanciam cerca de 2,5 centímetros uma da outra a cada ano. Acima, um dos mergulhadores explora o cânion Nikulasargia Leia Mais
As placas tectônicas se distanciam cerca de 2,5 centímetros uma da outra a cada ano. Acima, um dos mergulhadores explora o cânion Nikulasargia

A lava e o vapor quente na interseção entre as placas também provocou fraturas no fundo da Lagoa Azul (foto), no Parque Nacional Thingvellir, na Islândia 




Assim como a Islândia, o fundo do mar é formado por paisagens vulcânicas. Na foto, mergulhador no cânion Nikulasargia e as placas tectônicas da América do Norte (esq.) e da Eurásia (dir.)


Mustard também foi até Arnarnes Strytur, uma chaminé hidrotermal de onde a água é expulsa a 80°C. Na imagem, só a mão do mergulhador, que está perto da saída da água quente, é vista com clareza 

quinta-feira, 22 de março de 2012

Bioluminescência de fitoplânctons nas areias das Ilhas Maldivas

ENQUANTO CRUZAVA O ATLÂNTICO A BORDO DO MS GENERAL BEM, TIVE A OPORTUNIDADE DE VER LUZES EXTRAORDINÁRIAS SUBINDO DA PROFUNDEZA DO OCEANO A NOITE, FORMANDO GIGANTESCOS HOLOFOTES LUMINOSOS... A BIOLUMINESCÊNCIA DOS FITOPLÂNCTONS! É MUITO LINDO...

A FUNÇÃO ECOLÓGICA DA BIOLUMINESCÊNCIA É AINDA POUCO COMPREENDIDA, MAS JÁ SE SABE QUE EM MUITOS CASOS ESTÁ ASSOCIADA A:

ILUMINAÇÃO DO CAMPO DE VISÃO
ATRAÇÃO DE PRESAS ATRAVÉS DE ISCAS LUMINOSAS
RECONHECIMENTO DE DIFERENTES ESPÉCIES
RECONHECIMENTO DE PARCEIROS SEXUAIS
ADAPTAÇÕES CONTRA PREDAÇÃO

UM ESPETACULOSO SHOW DA NATUREZA...

Pictures: Glowing Blue Waves Explained
(Fonte: http://news.nationalgeographic.com/news/2012/03/pictures/120319-glowing-waves-ocean-blue-bioluminescent-plankton-science/?source=link_tw20120319news-glowingwaves)

Grupos de fitoplânctons em bioluminescência

Bioluminescência nas Maldivas



Bioluminescência  - (Fonte: http://www.algosobre.com.br/biologia/bioluminescencia.html)



Processo bioquímico utilizado por muitos animais e algas marinhas, resultando na produção de luz. O processo é feito através da oxidação de uma proteína chamada Luciferina por uma enzima chamada Luciferase.

A bioluminescência é produzida por componentes do fitoplâncton, principalmente dinoflagelados como a Noctiluca. Esta alga é a responsável pelos pontos de luz azul-esverdeada produzidos na areia das praias e na água, visíveis durante a noite. Muitos invertebrados também produzem luz, principalmente os crustáceos, como os camarões, vermes, equinodermas e lulas. Os peixes são os únicos vertebrados capazes de produzir luz.
 

A bioluminescência se dá principalmente em órgãos especiais denominados fotóforos, os quais estão presentes em locais específicos do corpo e em quantidades variáveis, dependendo da espécie em questão.

Estes órgãos luminosos são formados por um tecido fotogênico, no qual a reação bioquímica se processa, ligado a terminações nervosas que transmitem o comando para a produção de luz.

Em outros casos de bioluminescência, não são os fotóforos que produzem luz, mas bactérias luminescentes aprisionadas em pontos específicos do corpo de algumas espécies de peixes. Como neste caso não há o controle nervoso deste processo, comumente existem membranas que podem cobrir e descobrir o sítio luminoso de acordo com a necessidade do peixe.

Vaga-lume adulto lampejando


O Brasil é o país com a maior diversidade de espécies luminescentes no mundo, entre elas vaga-lumes que produzem os mais belos espetáculos da natureza, como as chamadas larvas ‘trenzinho’, que emitem luz em duas cores. Com a devastação das florestas, no entanto, essa esplêndida riqueza está se perdendo.




    A bioluminescência é um processo característico em peixes das regiões profundas dos oceanos, onde há a rarefação ou mesmo a ausência total de luz natural

    sexta-feira, 16 de março de 2012

    Volvo Ocean Race 2012 - ITAJAÍ, SC - BRASIL




    Parece brincadeira... Mas sempre que me lembro da Ocean Race passando pelo Brasil, o stopover era na minha querida cidade natal do Rio de Janeiro, mas eu, por razões que desconheço, nunca participei. 

    Agora, que estou em Itajaí, estudando na Univali,  me surpreendo ao saber que a Instituição foi convidada para fazer parte da organização do evento, e - PASMEM - pois eu ainda estou também surpresa: ontem fui convidada e convocada para fazer parte do staff e justamente durante meu aniversário! QUE PRESENTÃO! UHU! 



    Parece que a chance bateu à minha porta, ou me seguiu... sei lá! Estou animada pois em breve estarei entre os grandes bam-bam-bam da vela mundial, rodeada de barco e gente bonita do mundo inteiro... me ocupando com o que mais gosto!!! Fotos em breve virão! Por enquanto postei um artigo sobre o evento tão esperado com video abaixo...



    Se Itajaí tem a intenção de usar o exemplo do que está vendo em Auckland para projetar ações nos dias que sediará a próxima etapa da Volvo Ocean Race e, principalmente, para o que será feito depois com o espaço ocupado pela estrutura da regata, a população pode ter ganhos maiores do que apenas a chance de algum lucro nos dias que o evento estiver na cidade.

    A ideia é aproveitar bem a oportunidade
    Itajaí, portanto, não tem que se preocupar em copiar na sua etapa a excelência de Auckland, muito menos a ostentação sem nível de comparação de Abu Dhabi (terceira etapa da volta ao mundo, em janeiro). Aproveitar a oportunidade de um evento desse porte para deixar um legado à população pode fazer a diferença. E, para isso, o bom exemplo da Nova Zelândia tem muito a contribuir.

    ENTENDA A COMPETIÇÃO
    - A regata de volta ao mundo começou no fim de outubro, em Alicante (Espanha). Desde então, já passou por Cidade do Cabo (África do Sul), Abu Dhabi (Emirados Árabes) e Sanya (China), de onde os barcos chegaram no último domingo a Auckland
    - Da Nova Zelândia, eles partem domingo rumo a Itaja. A previsão de chegada ao Litoral catarinense é a partir de 4 de abril
    - Depois de Itajaí, a volvo Race ainda passará por Miami (EUA), Lisboa (Portugal), Lorient (França) e termina um julho no porto irlandês de Galway
    - Seis barcos disputam a regata. Telefónica (Espanha), Camper (Nova Zelândia), Groupama (França), Puma (EUA), Abu Dhabi (Emirados Árabes) e Sanya (China)



    Programação VOLVO Ocean Race - Itajaí, Abril 2012



    Shows Nacionais e mini Festas de Outubro serão atrações da Volvo Ocean Race em Itajaí - 28/02/2012 por Costa Verde & Mar

    A maior Regata de Volta ao Mundo está mexendo com os ânimos de Itajaí. A cidade se prepara para a recepção dos competidores e amantes da vela. Para tanto, a equipe de organização da parada de Itajaí da Volvo Ocean Race prepara uma programação especial. Parte das atrações que vão marcar a passagem do evento pela cidade já foram divulgadas. A programação inclui palestras, clínicas de regatas, exposição náutica e shows nacionais com bandas como Paralamas do Sucesso, Olodum e a Orquestra do Conservatório de Itajaí. E sabe o que é melhor? Todos os eventos são gratuitos e abertos ao público. Itajaí está mesmo empenhada em fazer da passagem da regata pela cidade uma forma de motivar as pessoas a realizar ações duradouras. Quem comprovar a doação de medula óssea ou leite de mama, a adoção de um animal abandonado, o apadrinhamento de uma criança doente ou um idoso receberá ingressos especiais que facilitarão o acesso às atrações. Todos os eventos ocorrerão na Vila da Regata, às margens do Rio Itajaí-Açu.

    Confira a programação
    3 ABR-- Abertura oficial da Volvo Ocean Race
    4 ABR-- Começam a chegar os barcos -- Abertura da Exposição Náutica
    7 ABR-- Mutirão de limpeza das praias -- Passeio de Stand Up
    9 ABR-- Festas catarinenses – Marejada
    10 ABR-- Festas catarinenses – Fenarreco
    11 ABR-- Festas catarinenses – Oktoberfest
    12 ABR-- Começam as clínicas sobre regatas -- Show com Paralamas do Sucesso
    13 ABR-- Show com Cidade Negra
    14 ABR-- Show com Nando Reis e Os Infernais
    15 ABR-- Regatas de Optimist -- Show com Família Caymmi
    16 ABR-- Festas catarinenses – Festa Pomerana
    17 ABR-- Festas catarinenses – Tirolerfest
    18 ABR-- Festas catarinenses – Fenaostra
    19 ABR-- Show com Martinalia
    20 ABR-- Regata Pro AM (para convidados) -- Show Lenine e Orquestra do l Conservatório Itajaí
    21 ABR-- Regata In Port Race (vale pontos) -- Show com Jorge Aragão e Dudu Nobre
    22 ABR-- Largada rumo a Miami (EUA) -- Show Olodum -- Apresentação da Esquadrilha da Fumaça

    sexta-feira, 9 de março de 2012

    Átomos e mais átomos...

          De que somos feitos




    (por Juliana Candido - Revista Super Interessante - Julho 2004


    " Se um dia alguém lhe pedir para construir um planeta como a Terra, vai aqui uma dica: o segredo de toda receita, como qualquer químico ou dona-de-casa pode lhe dizer, é escolher bem os ingredientes. Cumpra direitinho esse estágio e o resto vai ser só aquele trabalho besta de bater a massa e deixá-la descansar por alguns bilhões de anos. O esforço de construir um planeta fica restrito a apenas uma pergunta: "Que diabos de ingredientes eu uso para cozinhar a Terra?"

    Reações químicas dos elementos durante o esfriamento da Terra

    A resposta depende da época em que você nasceu. O primeiro a tentar solucionar o problema foi o filósofo grego Empédodes (490 a 430 a.C.). Para ele, era possível construir tudo o que existe na Terra com apenas quatro  elementos: ar, água, fogo e terra. De acordo com a concentração de cada um na mistura, dava para fazer coisas tão diferentes como a rocha, a madeira, o vapor ou o barro. Para haver o equilíbrio e a vida continuar a existir, tais substâncias estariam sujeitas à ação de dois princípios: amor e ódio. Os dois se comportariam como as forças responsáveis por organizar e harmonizar as quatro partes essenciais, ora misturando, ora separando cada uma delas. Pronto, estava explicado o mundo.
    Era uma idéia tão engenhosa que foi aceita pelas mentes mais afiadas da Grécia, entre elas a de Aristóteles (384 a 322 a. C.), que aprimorou o sistema. Para ele, amor e ódio não só misturavam os elementos como podiam transformar um em e outro. Cada um dos ingredientes básicos tinha uma temperatura e uma umidade e era só mudar essas propriedades que os elementos se transformavam. Esfriando o ar, por exemplo, consegue-se água; molhando o fogo surge o ar, assim por diante...
    Daí para uma nova definição dos ingredientes do Universo foi um pulo. "Elemento é qualquer substância que não pode ser dividida em componentes mais simples a partir de reações químicas", afirmou Lavoisier, que listou 33 deles. Nem todos estavam corretos - constavam da lista a luz, o calor e a lima, hoje conhecida como óxido de cálcio, um composto resultante da combinação entre cálcio e oxigênio.

    A partir da explosão começa haver a expansão e o esfriamento e então os prótons e os nêutrons começaram a se combinar pra formar o núcleo composto mais simples o Hidrogênio. Por fusão nuclear deu origem ao Hélio, deste o Carbono, o Oxigênio...

    A partir desse momento, tudo era uma questão de saber se o elemento se apresentava em sua versão mais simples. Se ele pudesse ser dividido em duas coisas diferentes, é porque não era ainda o ingrediente básico. Em 1800, já se conheciam mais de 36 elementos e a tendência era que essa lista aumentasse rapidamente. Conscientes disso, os químicos passaram a ter a preocupação de criar uma maneira fácil de representar e organizar esse monte de substâncias.
    O pontapé inicial foi dado por John Dalton. Ele comparou a mesma quantidade dos 36 elementos e viu quais eram mais pesados. Dividiu então os elementos tendo por base o peso, associando um desenho para cada um deles. O resultado foi um painel confuso, formado por três dúzias de símbolos esféricos. Uma solução mais prática veio do sueco Jons Jacob Berzelius em 1811. Ele propôs que cada elemento fosse representado pela inicial do nome em latim e, em caso de coincidência, pelas duas primeiras letras. Assim, oxigênio virou O e carbono passou a ser C, enquanto o cobalto tomou-se Co.
    O próximo passo seria separar os elementos em grupos, de acordo com alguns critérios. O primeiro deles, proposto por Lavoisier, era dividir as substâncias em gases, não-metais, metais e "terrenos", que incluíam a lima. Dezenas de outras tentativas se seguiram até a elaboração do modelo mais aceitável, que se tornaria a base para a tabela periódica atual. O pai dessa nova disposição foi o russo Dmitri Mendeleyev (1834-1907). Ele bolou um arranjo em que os elementos apareciam identificados pelo esquema de Berzelius e dispostos em colunas verticais (a disposição horizontal era mais comum na época). Também estavam divididos por propriedades físicas e químicas e em ordem crescente de peso. Mendeleyev teve até o cuidado de deixar lacunas na tabela, para elementos a serem descobertos (e que de fato o foram).
    A energia em sua forma mais minúscula, porém mais poderosa - o átomo

    Essa representação ganhou força com a descoberta de partículas ainda menores que os átomos. Descobriram-se prótons - partículas de carga positiva no núcleo do átomo - e nêutrons - sem carga elétrica mas capazes de aumentar o peso do núcleo. Por fim, existem pedaços minúsculos de matéria girando em volta disso tudo, os elétrons, que têm carga negativa. A diferença entre os elementos está no número de prótons que possuem. Com essa descoberta, pode-se contar o número de ingredientes do Universo: 92. Junte todos os itens da tabela acima até chegar ao urânio e você terá material para construir um planetinha bacana.


    Até hoje, os químicos conseguiram produzir e observar 116 elementos. É provável que, no futuro, essas pesquisas levem não só a mais substâncias como a uma compreensão melhor a respeito daquelas que já conhecemos. Não é pouca coisa. O nível atômico abriga as maiores energias que o homem conhece e, por consequência, as maiores oportunidades. Se desvendarmos os quebra-cabeças escondidos na tabela periódica, poderemos até, quem sabe, descobrir uma receita para construir novos planetas..."  

    quinta-feira, 8 de março de 2012

    Aula de Biologia Celular e Histologia

    Depois da aula de Biologia Celular e Histologia que tive hoje na Univali, 
    quero lhe perguntar uma coisinha, divino cozinheiro! 

    Depois de terminar sua receita cósmica, me responda...

    O QUE TUDO ISSO ABAIXO TEM EM COMUM? 
    TUDO, TUDO MESMO, SEM TIRAR UM ITEM SEQUER? 

    VOCÊ SABIA QUE TUDO AO NOSSO REDOR (NOSSAS CÉLULAS, SUAS FUNÇÕES E FUNCIONAMENTO, OS PLANETAS, A ÁGUA, OS MINÉRIOS, SEUS PROPÓSITOS...) SÃO AGRUPAMENTOS DE ÁTOMOS EM MOLÉCULAS, EM ELEMENTOS QUÍMICOS DIVERSOS DESEMPENHANDO AS FUNÇÕES PARA AS QUAIS FORAM DESDE O INÍCIO CRIADAS? 

    quarta-feira, 7 de março de 2012

    Aula de Geologia

    HOJE EM GEOLOGIA APRENDI ...


    ...que a origem dos oceanos está intimamente ligada a origem da atmosfera. Atualmente fala-se de duas teorias, o que pode mudar no futuro ao longo de mais estudos:

    • diz-se que a desgaseificação violenta da Terra, quando de seus primórdios, liberou ao mesmo tempo extraordinária quantidade de vapor de água existente no manto superior o que ocupou o espaço que hoje conhecemos como atmosfera. Com a condensação, este vapor agora em estado líquido precipita e forma nossos oceanos, lagos e rios...  1000 anos de chuva... MUITA chuva mesmo! Pário duro para a tal precipitaçãozinha orográfica de Joinville! Alguns gases ricos em Cloro dispersos na atmosfera foram com estas chuvas sendo lavados e ao caírem ao mar, transformavam esses cada vez mais salinizados devidos as constantes reações químicas.

    • Por outro lado, os astrofísicos com auxílio de modernos equipamentos e Astronáutica avançada chegaram a conclusão que a água existente na Terra vem do choque de inumeráveis cometas que colidiam com o nosso planeta quando nosso Sistema Solar estava se criando. Como estes carregam enormes quantidades de moléculas de água em suas caudas de vapor - Bah! Haja molécula!!! 


    Bem, seja qual for a verdadeira teoria, 
    nosso planeta azul é LINDO DEMAIS!


    Morte dos Oceanos

    O dia de sorte de 30 golfinhos!

    Minha mana compartilhou este vídeo feito há 2 dias em Arraial do Cabo, RJ. Dia de sorte para estes 30 golfinhos! Fiquei tão feliz por eles que decidi compartilhar também... :)

    terça-feira, 6 de março de 2012

    TARA Oceans Expedition

    Achei esta expedição muito interessante:

    Tara Oceans

    Conheça a Expedição TARA OCEANS. São dois anos e meio de investigações científicas sobre organismos planctônicos e corais navegando ao redor do mundo.
    Rota da Expedição TARA ao redor do mundo

    Equipe TARA no Rio de Janeiro


    ou o site oficial no link abaixo:



    Cientistas à bordo

    Equipe retirando amostra do mar


    segunda-feira, 5 de março de 2012

    Interdisciplinaridade




        Este é o segredo!





    BIOLOGIA+GEOLOGIA+FÍSICA+QUÍMICA

     
    Você tem que gostar delas, senão está na área errada. Hoje descobri que as células dos seres vivos só trabalham por causa das reações enzimáticas (protéicas) dentro delas. Reações essas totalmente químicas entre efeitos físicos de pressão nas paredes membrânicas celulares dos mais minúsculos até aos maiores seres vivos que mapeiam todo o solo geológico dos nossos mares, lagos, rios,...

    domingo, 4 de março de 2012

    Univali - Itajaí, SC - Brasil

    Muita coisa aconteceu e agora, 30 anos depois, consigo finalmente viver meu grande sonho: curso Bacharelado de Oceanografia na Univali, Itajaí - SC. A terceira mais conceituada instituição universitária da área no Brasil. É realmente um mundo novo e tão familiar ao mesmo tempo... 





    Durante os próximos 9 semestres estarei ocupada nas diversas áreas de conhecimento abaixo:

    ÁLGEBRA LINEARGEOLOGIA
    AMBIENTES DE SEDIMENTAÇÃOGEOMÁTICA APLICADA
    ANÁLISE DE DADOSGEOMORFOLOGIA OCEÂNICA
    AQUICULTURA CONTINENTALGEOQUÍMICA MARINHA
    AQUICULTURA GERALGESTÃO DE RECURSOS PESQUEIROS
    BENTOLOGIAICTIOLOGIA
    BIOLOGIA CELULAR E HISTOLOGIAMARICULTURA
    BIOQUÍMICAMERGULHO AUTÔNOMO
    CÁLCULOMERGULHO CIENTÍFICO
    CARTOGRAFIA E NAVEGAÇÃOMETEOROLOGIA
    CONSERVAÇÃO E TECNOLOGIA DO PESCADOMETODOLOGIA CIENTÍFICA
    DINÂMICA DOS OCEANOSMICROBIOLOGIA MARINHA
    DIREITO AMBIENTALNECTOLOGIA
    DOCUMENTOS TÉCNICOSOCEANOGRAFIA FÍSICA DESCRITIVA
    ECOFISIOLOGIA VEGETALOCEANOGRAFIA QUÍMICA
    ECOLOGIA DA VEGETAÇÃO COSTEIRAONDAS E MARÉS
    ECOLOGIA DE SISTEMASPLANCTOLOGIA
    ECOTOXICOLOGIAPOLUIÇÃO MARINHA
    ESTATÍSTICAPROGRAMAÇÃO E MÉTODOS COMPUTACIONAIS
    EVOLUÇÃO E PROTEÇÃO COSTEIRAQUÍMICA INORGÂNICA
    FICOLOGIAQUÍMICA ORGÂNICA
    FÍSICASEDIMENTOLOGIA
    FISIOLOGIA ANIMALTECNOLOGIA DE PESCA
    FUNDAMENTOS DE ECOLOGIAZOOLOGIA DOS CORDADOS
    GEOFÍSICA MARINHAZOOLOGIA DOS INVERTEBRADOS


    Além de estágios, seminários, saídas de campo, aulas em laboratório...  O que mais me deixa contente, é que este currículo oferece 60% de aulas práticas (não teóricas!).

    oceanografia-univali.wmv

    sábado, 3 de março de 2012

    Era uma vez...



    Nasci na manhã do dia 22 de abril 1965, na linda cidade do Rio de Janeiro. Filha de homem-rã e escafandrista da Marinha Brasileira, sempre tive meu pai como um exemplo a seguir e o ídolo profissional de quem sempre falava com muito orgulho e alegria. Cresci assistindo as fascinantes viagens do então famoso Jacques Yves Cousteau, oficial da marinha francesa, documentarista, cineasta e oceanógrafo mundialmente conhecido por suas pesquisas oceânicas. Ambos tiveram grande influência no sonho que nutria quando menina de um dia me tornar como eles e viver em meio ao mar azul. 


    Papai
    O mestre




    Mergulhar no Brasil naquela década era algo caro, mas lembro como se fosse hoje o dia em que meu pai me deu sua (minha primeira) máscara de mergulho. Estava ansiosa demais para esperar a noite passar e usá-la na manhã seguinte na praia do Arpoador. Me recordo também da emoção no dia em que me deixou vestir seu equipamento de escafandro em nosso pequeno apartamento no centro da cidade. 


    Cresci frequentando o Posto 8 e 9 em Ipanema com meus colegas de condomínio, onde sempre que possível fugia literalmente do seco (mamãe me forçava um bronzeamento de horas em areia escaldante) para ficar imersa junto ao que mais amava - o mar azul cristalino. À noite nadava diariamente no clube do bairro onde morávamos. Participei diversas vezes de competições de natação e tinha orgulho de minha agilidade sobre a água! 


    Tinha então 16 anos quando a decisão por um curso de 3o. grau se fez necessário e não precisei pensar muito: "quero ser oceanógrafa ou bióloga marinha, mãe!" Foi como um balde de água fria não ter conseguido apoio para realizar meu sonho na ocasião. Tudo o que eu mais queria se desintegrava diante de meus olhos... "Não há como ganhar dinheiro com isso, muito menos sendo mulher neste país. Tire já isso da cabeça..." Queria morrer, mas pensei que um dia poderia tomar minhas próprias decisões na vida, e então ninguém mais iria me impedir de concretizar meu sonho! Bem de acordo com o que minha coordenadora de curso nos relatou hoje: "A grande maioria de vocês hoje em curso experimentaram muita resistência quanto a profissão já dentro de casa!" Comigo não foi diferente!


    Em meados da década de 80 minha irmã e eu deixamos o Brasil por São Francisco do Sul rumo a Europa a bordo do MS General Bem de bandeira polonesa. O cargueiro transportava farelo de soja de adocicado aroma a ser vendido a algum país europeu. Desembarcamos após venda efetuada ao longo do trajeto 16 dias depois em Lorient, na França. 






    Foi a viagem mais fascinante que realizei em minha vida: avistei constelações distantes, inúmeras baleias, golfinhos velozes competindo junto a proa, por e nascer de sol cinematográficos, a bioluminiscência dos plânctons em alto mar, nadei entre eles numa piscina que piscava vida microscópica durante as noites mornas do verão Atlântico, joguei garrafa com mensagem ao mar, pilotei 250m de aço através da imensidão sem fim, me emocionei ao acordar junto ao paredão das Ilhas Açores depois de tantos dias sem avistar terra... Quanta beleza, quanta força Divina ao meu redor...


    Proa do General Bem


    Adulta, me encontrava em Berlim onde vivi 10 anos de minha vida. Lá pude realizar um de meus sonhos e completei um curso bastante abrangente de mergulho autônomo básico e mais tarde outras modalidade, desta vez de especialização avançada. Em seguida cursei e tirei minha licença de vela e motor para águas internas. Viajei pelo litoral europeu e caribenho vibrando com meu grande sonho que batia cada vez mais forte em meu coração. Era come se o destino dissesse: "Não desistas de mim, tenhas paciência e mostre-me o quanto ainda me queres em tua vida!"

    Represa na Alemanha
    Creta, Grécia



    Pequena Curaçao - 60 m profundidade
    Baía da Guanabara - RJ



    Wannsee, Berlin